Chevrolet deve vender nova
geração do Malibu a partir de 2017
Sedã, no entanto, será homologado no Brasil já em
2016.
Dólar alto é barreira; se baixar, modelo deve estar no Salão do Automóvel.
Dólar alto é barreira; se baixar, modelo deve estar no Salão do Automóvel.
Por André
Paixão
Do G1, em
Detroit (EUA) - O jornalista viajou a convite da GM
Chevrolet
Malibu 2016 (Foto: André Paixão/G1)
Antes da
abertura do Salão de Detroit, a GM apresentou a um grupo de jornalistas e
representantes de concessionários brasileiros a décima geração do Chevrolet
Malibu, sedã médio no mercado americano e grande para os brasileiros.
Mais do
que a possibilidade de andar em um veículo tipicamente americano, o test-drive
é a possibilidade de ter o primeiro contato com um veículo que deve ser vendido
no Brasil em um médio intervalo de tempo.
De acordo
com Marcos Munhoz, vice-presidente da GM do Brasil, o Malibu não será oferecido
antes de 2017 no Brasil. “Com o dólar custando R$ 4, é inviável levar para o
Brasil. Vamos esperar o melhor momento”, afirmou o executivo.
Porém, o
modelo terá unidades importadas para o processo de homologação ainda em 2016.
Isso significa que, com o carro pronto para ser vendido, basta o câmbio ficar
um pouco mais favorável para que o sedã desembarque oficialmente no Brasil. Se
isso acontecer, o Salão de São Paulo, no fim do ano, deve ser o cenário de
apresentação do modelo para o público brasileiro.
Turbo e
híbrido
No mercado americano, o Malibu é considerado um sedã médio, e por isso, tem versões despojadas, com direito a bancos de tecido e calotas. Para o Brasil, no entanto, as configurações escolhidas devem ser mais completas – as mais cotadas são a LTZ e a Premier.
No mercado americano, o Malibu é considerado um sedã médio, e por isso, tem versões despojadas, com direito a bancos de tecido e calotas. Para o Brasil, no entanto, as configurações escolhidas devem ser mais completas – as mais cotadas são a LTZ e a Premier.
Ainda
sobre o carro dos Estados Unidos, ele é oferecido com motorizações 1.5 turbo de
160 cavalos, 2.0 turbo, de 250 cv e híbrida, com potência combinada de 182 cv.
Para o Brasil, as opções escolhidas devem ser as duas últimas. A transmissão é
automática de 8 marchas.
Sobre o
preço, uma nova comparação com os país do Tio Sam. Ele parte de US$ 22,5 mil na
versão L com motor 1.5. As versões que interessam, porém, partem da casa dos
US$ 30 mil.
Considerando
o dólar a R$ 4, além dos impostos de importação e demais tributos, de acordo
com Munhoz, o preço ficaria próximos aos R$ 200 mil, o que, perto de Ford
Fusion, Honda Accord e Volkswagen Passat seria inviável.
Porém, da
mesma forma que a concorrência enfrenta o câmbio desfavorável (o Fusion não
paga imposto de importação, por ser mexicano), o Malibu deveria ter tabela
semelhante à de Passat (parte de R$ 144, 5 mil) e Accord (R$ 156,3 mil).
Interior
do Chevrolet Malibu (Foto: André Paixão/G1)
Importância
estratégica
Sem um representante entre os sedãs grandes desde que a geração retrasada saiu de linha, a GM precisa de um modelo na categoria, e não pode se dar do luxo de ver concorrentes como Ford e Volkswagen emplacando modelos.
Sem um representante entre os sedãs grandes desde que a geração retrasada saiu de linha, a GM precisa de um modelo na categoria, e não pode se dar do luxo de ver concorrentes como Ford e Volkswagen emplacando modelos.
Mesmo que
não represente um grande volume em vendas, ter na concessionária um comprador
disposto a pagar mais de R$ 150 mil em um carro é importante. Por isso, o
Malibu da décima geração deve ser trazido.
Além de
um desenho bem mais harmônico do que aquele que era vendido no Brasil, a nova
geração também é um grande avanço em novas tecnologias, como o MyLink com
espelhamento de smartphones, 10 airbags de série e itens opcionais como
controle de cruzeiro ativo, assistente de mudança de faixa e alerta de colisão
com freio autônomo em baixas velocidades.
Fonte: G1
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